Formatação de textos para e-learning: uma aplicação da técnica conjoint analysis
DOI:
https://doi.org/10.17143/rbaad.v10i0.231Resumo
Várias propostas de interfaces gráficas para ambientes virtuais de aprendizagem não são adequadas ao contexto de aplicação. Apesar da existência de vários guias, voltados à construção de interfaces gráficas, as recomendações fornecidas são às vezes conflitantes, por não considerar o perfil do usuário ou por não contemplar aplicações de ensino. Assim, este trabalho objetivou a construção de um protocolo para identificação de atributos gráficos que facilitam a leitura de material instrucional pela Internet junto ao público-alvo, por meio da técnica estatística conjoint analysis. Para embasar o trabalho em questão, foram realizados estudos sobre materiais didáticos para e-learning, interfaces gráficas para páginas Web e conjoint analysis. Foram seguidas as etapas da pesquisa experimental, propostas por Gil (2002), e as fases do planejamento de um experimento de conjoint analysis, definidas por Hair Jr. et alii (1998). Com base nos resultados obtidos, houve dificuldade em identificar a melhor combinação de atributos gráficos para facilitar a leitura de material didático pela Internet. Contudo, foi possível apontar algumas diretrizes para formatação de textos para e-learning, tais como: não utilizar o tipo de fonte Garamond, a cor de texto verde-limão, a cor do fundo de tela azul, utilizar o tamanho de fonte 18 pontos e o alinhamento de texto à esquerda.Downloads
Referências
ARTES, R. Análise de preferência: conjoint analysis. 1991. 198f. Dissertação (Mestrado em Estatística) – Instituto de Matemática e Estatística, Universidade de São Paulo, São Paulo.
BIROCHI, R. O mapa do valor da indústria de e- -learning no Brasil segundo critérios de valor percebido. 2003. 157f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.
BORGES, R. C. M. Interface de sistemas para navegação em hiperdocumentos. 1997. 149f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) – Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
BRAGA, R. E-learning: a revolução do ensino. Revista Aprender Virtual. Marília, fev. 2002. Disponível em: http://www.aprendervirtual.com/colunistas/ryon_braga/2002_01_02_elearning_a_revolucao_no_ensino_htm. Acesso em: 4 ago. 2003.
CAMPBELL, D. E. T.; STANLEY, J. C. Delineamentos experimentais e quase experimentais de pesquisa. São Paulo: EPU: EDUSP, 1979.
CARROLL, J. D.; GREEN, P. E. “Psychometric Methods in Marketing Research: part I, Conjoint analysis”. Journal of Marketing Research, Chicago, 32: 385-391, 1995.
CHIARAMONTE, M. S.; RIBEIRO, C. H. F. P. Validação Experimental de Recomendações Gráficas Básicas em Interfaces de Aplicações Educacionais. In: Taller Internacional de Software Educativo TISE'03, 2003, Santiago. Anais... Santiago: 2003.
FLEURY, M. T; JACOBSOHN, L. V. A contribui-ção do e-learning no desenvolvimento de competências do administrador. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 27, 2003, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, 2003. CD-ROM.
GARCIA, P. S. A internet como nova mídia na educação. 1997. Disponível em: http://geocities.com/Athens/delphi/2361/intmid.htm. Acesso em: 16 set. 2002.
GHISI, M. A. Comparação entre métodos de mensuração: um estudo aplicado na segmentação de mercado por benefícios procurados. 2005. 179f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GREEN, P. E.; SRINIVASAN, V. “Conjoint analysis in Marketing: new developments with implications for research and practice”. Journal of Marketing, New York, 54: 3-19, 1990.
HAIR JR., J. F. et alii. Multivariate data analysis. 5th ed. New Jersey: Prentice Hall, 1998.
HARTLEY, J. Designing Instructional Text. London: Kogan Page, 1979.
KERLINGER, F. N. Metodologia da pesquisa em ciências sociais: um tratamento conceitual. São Paulo: EPU: EDUSP, 1980.
KRISTOF, R.; SATRAN, A. Interactivity by design: Creating & communicating with new media, Indiana, USA, Macmillan, 1995.
LEE, S. H. Usability testing for developing effective interactive multimedia software: concepts, dimensions, and procedures. Educational Technology & Society. Hanyang, v. 2, n. 2, 1999.
MACHADO, V. P.; FURTADO, E. S.; ALVES, F. J. A. Uma nova metodologia para a construção dos materiais didáticos utilizados em EAD. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, 9, 2002, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: ABED, 2002. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2002/index.html. Acesso em: 20 jul. 2004.
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. Porto Alegre: Bookman, 2001. MARCUS, A. Graphic design for electronic documents and user interfaces. New York: ACM Press, 1992.
MILLER, J. T.; OGDEN, J. R.; LATSHAW, C. A. “Using trade-off analysis to determine value-price sensitivity of custom calling features”. American Business Review, West Haven, 16 (1): 8-13, 1998.
NIELSEN, J. Designing Web Usability: The Practice of Simplicity (review) 2000. Issue: Oct 6, 2000. Disponível em: http://findarticles.com/p/articles/mi_m0ECZ/is_2000_Oct_6/ai_65811410. Acesso em: 20 nov. 2010.
OLIVEIRA, M. Adicionando fontes ao DW. 2004. Disponível em: http://www.imasters.com.br/artigo.php?cn=1735&cc=48. Acesso em: 12 maio 2005.
PARIZOTTO, R. P. Elaboração de um guia de estilos para serviços de informação em ciência e tecnologia via Web. 1997. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Departamento de Engenharia e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. Disponível em: http://www.eps. ufsc.br/disserta98/rosam/. Acesso em: 24 jan. 2005.
RIBEIRO, C. H. F. P.; CHIARAMONTE, M. S. “Recomendações básicas para o projeto gráfico e navegacional de interfaces de aplicações educacionais baseadas em validação experimental”. Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre 1 (2): 1-12, 2003.
RICHARDSON, R. J. et alii. Pesquisa Social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas, 1999.
ROSENBERG, M. J. E-learning: strategies for delivering knowledge in digital age. New York: McGraw-Hill, 2001.
SCHRIVER, K. A. Dynamics in document design.1.ed., USA, Jonh Wiley & Sons, 1997.
SEAL, K. C.; PRZASNYSKI, Z. H. “Using the World Wide Web for teaching improvement”. Computers & Education. s. l. 36: 33-40, 2001.
SPSS. Advanced Market Research. Chicago: Training Department, 2001.
SIQUEIRA, J. O. Mensuração da estrutura de preferência do consumidor: uma aplicação de conjoint analysis em Marketing. 1995. 338f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.
SOUSA, A. A. Usabilidade e a padronização no e-learning. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA, 9, 2002, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: ABED, 2002. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2002/index.html. Acesso em: 26 maio 2005.
TORRES, E. F.; MAZZONI, A. A. “Conteúdos digitais multimídia: o foco na usabilidade e acessibilidade”. Ciência da Informação, rasília, 33 (2): 152-160, 2004.
TORRES, E. F.; MAZZONI, A. A.; ALVES, J. B. M. “A acessibilidade à informação no espaço digital”. Ciência da Informação, Brasília, 31 (3): 83-91, 2002.
VALIATI, E. R. A. Elaboração e avaliação de um guia de recomendações para auxílio no desenvolvimento de interfaces com usabilidade em software educacional do tipo hipertexto/hipermídia informativo. 2000. 129f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Computação) – Instituto de Informática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
WITTINK, D. R.; VRIENS, M.; BURHENNE, W. “Commercial uses of conjoint analysis in Europe:results and critical reflections”. International Journal of Research in Marketing. s.l.1 (1): 41-52, 1994.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todos os artigos publicados na Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (RBAAD) recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da RBAAD como a editora original do artigo.