Retrospectiva e Perspectivas do Design Instrucional e Educação a Distância: Análise da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.17143/rbaad.v4i0.168Palavras-chave:
Planejamento pedagógico, Materiais didáticos, Educação a distânciaResumo
Em meados dos anos 60, o engenheiro de sistemas e estudioso norte-americano Leonard Silvern, à época trabalhando sobre a aplicação do enfoque sistêmico (“systems approach”) no planejamento pedagógico (“instructional design”), fez uma apresentação, com meios múltiplos (“multimedia presentation”) sobre este assunto. Utilizava as tecnologias de ponta da época – um conjunto de slides sincronizados a uma áudio-fita, um texto suplementar e uma série de grandes cartazes, que apresentavam uma análise sistêmica detalhada do processo de elaboração (“synthesis”), avaliação e utilização de materiais didáticos de alta qualidade, nos contextos do ensino presencial e à distância.
Este fato é mencionado neste artigo por três motivos. Primeiro, para ilustrar que a mais de quarenta anos atrás, apesar das tecnologias de comunicação serem bem menos sofisticadas que hoje em dia, as preocupações práticas e a linguagem conceitual/teórica dos estudiosos na nova área de tecnologia de educação, eram as mesmas de agora, ou pelo menos parecidas. O segundo motivo é para ilustrar, pelo confronto de alguns termos técnicos na língua inglesa já utilizados naquela época, com suas definições traduzidas para língua portuguesa, a frequência, hoje em dia, do fenômeno de “re-inventar a roda”ou de “colocar vinho velho em garrafas novas”, muitas vezes por motivos não muito claros, quer sob o ponto de vista linguístico, científico e até ético. O terceiro motivo – talvez mais importante no atual contexto – é para citar, a primeira frase da trilha sonora da áudio-fita que apresentou o enfoque sistêmico: The human race can be divided in three categories: analysts, synthesysts and knuckleheads”. Com esta frase, que não pretendemos traduzir literalmente (só lembrar que “knucklehead” é uma gíria que significa cabeça dura), Silvern quis comunicar que é raro, na prática, encontrar pessoas que sejam igualmente hábeis nas áreas de pensamento analítico (desdobramento e compreensão de uma complexidade) e pensamento sintético (a solução de problemas inéditos ou criação de novas idéias pela integração de conceitos básicos e experiências prévias). Mais adiante na sua apresentação, Silvern usou um novo termo técnico – “anasynthesis”- para descrever a habilidade de combinar o alto grau de pensamento analítico com o pensamento sintético (criativo). Este termo não sobreviveu. Mas, um outro termo com o mesmo sentido – “systems thinking” – entrou na linguagem técnica, não apenas de engenheiros de sistemas, mas também de administradores de empresas, psicólogos, pedagogos e tecnólogos educacionais. Como ocorre, com certa frequência, na área da educação, o “enfoque sistêmico”, após gozar de grande popularidade entre os educadores, nas décadas de 1960-1970, foi amplamente rejeitado pelas novas gerações de educadores, nas décadas de 1980-1990. Mas, hoje, está voltando com força redobrada, como “mola-mestre” das metodologias de planejamento de melhorias educacionais, seja a nível “macro” de instituições, setores, ou até sistemas nacionais de educação, seja a nível “micro” de cursos, aulas individuais ou materiais didáticos para objetivos específicos. Esta volta é oportuna e pode ajudar muito na qualidade da nova Educação a Distância (EAD) no Brasil. Sabemos que a tecnologia de Internet, ou qualquer outra, não fará o milagre de resolver os problemas educacionais do país. Isto não aconteceu com o uso do rádio, da televisão e do impresso,com as quais o Brasil teve projetos significativos; nem acontecerá com as novas tecnologias interativas. A não ser que se tenha um projeto educacional de país, projeto coerente e consistente do nível político ao pedagógico e de gestão. As bases do enfoque sistêmico são importantes para o planejamento, desenvolvimento, avaliação e gestão de projetos de forma integrada, quer sejam de grande, médio ou pequeno portes.
Há ainda um quarto motivo para uso dos parágrafos anteriores como introdução ao artigo que segue. É uma forma para justificar o valor de, às vezes, se dar uma olhada para trás para orientar passos à frente. A atual edição da Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e à Distância (RBAAD) é a primeira do seu terceiro ano de publicação. Está sendo colocada no ar ao apagar das luzes de 2004 e início de 2005. Como de praxe em diversos orgãos – jornais, canais de rádio e TV, e outras revistas – esta é uma oportunidade para fazermos uma retrospectiva do ano que passou, analisando eventos do passado para avaliar o progresso, e sintetizar algo para o futuro: novas políticas, novas estratégias, ou pelo menos algumas boas intenções resumidas na forma de resoluções para o ano que se inicia. O artigo que segue é uma forma de retrospectiva. A primeira parte é uma análise de artigos publicados e assuntos discutidos na RBAAD nos seus dois anos de existência. Porém, é uma retrospectiva seletiva, restrita aos artigos e outros trabalhos que abordaram o tópico “design instrucional” de materiais didáticos para sistemas de EAD. O foco selecionado reflete os interesses científicos e pessoais dos autores do artigo, mas também, o crescente grau de interesse pelo assunto entre a atual geração de profissionais que se dedicam ao planejamento e à implementação da EAD. A segunda parte do artigo é uma retrospectiva de meio-século da literatura de base sobre design instrucional. Para controle do tamanho do projeto, já bastante ambicioso, limitamos nossa análise aos livros mais significativos publicados entre 1954 e 2004; livros especificamente escritos sobre design instrucional e outros que formam as bases teóricas e filosóficas desta disciplina. Afinal, são os livros que preservam o que é melhor e mais útil de qualquer disciplina. O enfoque selecionado é o sistêmico, como ilustrado acima: um método de pensamento analítico, sintético e avaliativo sobre o tema.
Downloads
Referências
Alessi, S.M. & Trollip, S.R. (1991). Multimedia for Learning: Methods and Development. New York, NY: Allyn and Bacon.
Alessi, S.M. & Trollip, S.R. (2000 – 3rd.ed.). Multimedia for Learning: Methods and Development. New York, NY: Allyn and Bacon.
Aldrich, C. (2003). Simulations and the Future of Learning: An Innovative (and Perhaps Revolutionary) Approach to E-Learning. San Francisco, CA: Pfeiffer.
Anderson, L.W. & Krathwohl, D.R. (eds.) (2001). A Taxonomy for Learning, Teaching and Assessing: a Revision of Bloom’s Taxonomy of Educational Objectives. New York, NY: Longman.
Andrews, D. H., & Goodson, L. A. (1980). A comparative analysis of models of instructional design, Journal of Instructional Development, 3(4), 2-16.
Banathy, B.H. (1968). Instructional Systems. Belmont, CA: Fearon Publishers.
Banathy, B. H. (1991). Systems Design of Education. Englewood Cliffs, NJ. Educational Technology Publications.
Banathy, B.H. (1992). Systems View of Education: Concepts and Principles for Effective Practice. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action: A Social Cognitive Theory. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall.
Bloom, B.S. (ed) (1956). Taxonomy of Educational Objectives: Book 1 – the Cognitive Domain. New York, NY: David McKay.
Bordeau, J. & Bates, A. (1996). Instructional Design for Distance Learning. Journal of Science Education and Technology 5, no. 4 (267-83).
Bordenave, J.D. et al. (1980). Estratégias de Ensino e Aprendizagem. Rio de Janeiro: Editora Vozes.
Briggs, L.J., Campeau, P.L., Gagné, R.M. & May, M.A. (1966). Instructional Media: A Procedure for the Design of Multi-Media Instruction, a Critical Review of the Research and Suggestions for Future Research. Pittsburgh, PA: American Institute for Research.
Briggs, L.J. (1970 / 1976). Handbook of Procedures for the Design of Instruction. American Institutes for Research (Monograph #4). Versão brasileira (1976). Manual de Planejamento de Ensino. Tradução e divulgação p/ MEC. São Paulo, Editora Cultrix.
Briggs, L.J. & Wager, W.W. (1981). Handbook of Procedures for the Design of Instruction (Second Edition). Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Brookfield, S.D. (1986). Understanding and Facilitating Adult Learning. San Francisco, CA: JosseyBass.
Brown, L.A. (1996). Designing and Developing Electronic Performance Support Systems. Newton, MA: Digital Press.
Bruner, J.S. (1966). Towards a Theory of Instruction. New York, NY: Norton.
Chadwick, C.B. (2005). Por qué no soy Constructivista. RBAAD 3(1). www.abed.org.br
Chadwick, C.B. & Rojas, A.M. (1980). Tecnologia Educacional e Desenvolvimento Curricular. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT).
Churchman, C.W. (1968). The Systems Approach. New York, NY: Delta/Dell.
Churchman, (1971). C.W. Introdução à Teoria de Sistemas. Petrópolis: Editora Vozes.
Churchman, C.W. (1979). The Systems Approach and Its Enemies. New York, NY: Basic Books.
Clark, R.C. & Mayer, R.E. (2003). E-Learning and the Science of Instruction. San Francisco, CA>Jossey-Bass/Pfeiffer.
Clark, R.C. & Lyons, C. (2004). Graphics for Learning: Proven Guidelines for Planning, Designing and Evaluating Visuals in Training Materials. San Francisco, CA: Pfeiffer.
Davies, I.K. (1971). The Management of Learning. London, UK: McGraw Hill.
Davies, I.K. (ed.) (1973 / 1976). The Organization of Training. London, UK: McGraw Hill. Versão brasileira (1976): A Organização de Treinamento. São Paulo: Editora McGraw Hill do Brasil.
Dick, W. & Carey, L. (1976 / 1986 / 1990 / 1996 / 2001 / 2004). The Systematic Design of Instruction (6a. Edição em 2004). New York, NY: Harper / Collins.
Dijkstra, S. et al. (eds.) (1990). Research on Instructional Design and Effects. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Dills, C.R. & Romiszowski, A.J. (eds.) (1997). Instructional Development Paradigms. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Doughty, P.L., Spector, J.M. & Yonai, B.A. (2003). Time, Efficacy and Cost Considerations of eCollaboration in Online University Courses. RBAAD 2(1). www.abed.org.br
Driscoll, M. (2002). Web-based Training: Designing e-Learning Experiences. San Francisco, CA: Jossey-Bass/Pfeiffer.
Dodge, B. et. Al. (1999). Website dedicado a informação sobre a técnica de WebQuest. (http://www.iep.uminho.pt/aac/diversos/webquest/index0.htm)
Duffy, T.M. & Jonassen, D. (eds.) (1992). Constructivism and the Technology of Instruction: A Conversation. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
Duffy, T. M., Lowyck, J., & Jonassen, D. H. (1992). Designing Environments for Constructivist Learning. New York: Springer-Verlag.
Egan, K. (1976). Structural Communication. Belmont, CA: Fearon Publishers.
Egan, K. (1997). The Educated Mind: How Cognitive Tools Shape our Understanding. Chicago, IL: University of Chicago Press.
Filatro, A. (2004). Design Instrucional Contextualizado. Rio de Janeiro, RJ: Editora SENAC.
Fleming, M. & Levie, W.H. (eds.) (1978). Instructional Message Design: Principles from the Behavioral Sciences. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Fleming, M. & Levie, W.H. (eds.) (1993). Instructional Message Design: Principles from the Behavioral and Cognitive Sciences: Second Edition. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Gagné, R.M. (1965 / 1971). The Conditions of Learning. New York, NY: Holt Rinehart and Winston. Versão brasileira (1971): Como de Realiza a Aprendizagem. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico.
Gagné, R.M. (1974). Essentials of Learning for Instruction. New York, NY: Holt Rinehart and Winston.
Gagné, R.M., Briggs, L.J. & Wager, W.W. (1974 / 1992). Principles of Instructional Design (4a. Edição em 1992). New York, NY: Holt Rinehart and Winston.
Gardner, H. (1983). Frames of Mind. New York, NY: Basic Books.
Gayeski, D.M. (ed.). (1995). Designing Communication and Learning Environments. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Gery, G.J. (1993). Electronic Performance Support Systems: How and Why to Remake the Workplace Through the Strategic Application of Technology. Medford, MA: Ziff Institute.
Gibbons, A.S. & Fairweather, P.G. (1998). Computer Based Instruction: Design and Development. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Gilbert, T.F. (1961). Mathetics: The Technology of Education. Journal of Mathetics, 1 & 2.
Gilbert, T.F. (1978). Human Competence: Engineering Worthy Performance. New York, NY: McGraw Hill
Graham, Lisa. (1998). Principles of Interactive Design. New York, NY: Delmar Publishers.
Greer, M. (1992). ID Project Management: Toools and Techniques for Instructional Designers and Developers. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Haines, S.G. (2000). The Complete Guide to Systems Thinking and Learning. Amherst, MS: HRD Press
Hannafin, M.J. & Peck, K.L. (1988). The Design, Development, and Evaluation of Instructional Software. New York: MacMillan.
Hannum, W.H. & Hansen, C. (1989). Instructional Systems Development in Large Organizations. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Harel, I. & Papert, S. (Eds.) (1991). Constructionism. Norwood, NJ: Ablex.
Harrison, N. (1995). Practical Instructional Design for Open Learning Materials: A Modular Course Covering Open Learning, Computer-Based Training, Multimedia. New York, NY: McGraw-Hill.
Hartley, J. (1978). Designing Instructional Text. London, UK: Kogan Page.
Hartley, J. (1985). Designing Instructional Text: Second Edition. London, UK: Kogan Page.
Heinich, R., Molenda, M. & Russell, J.D. (1982). Instructional Media and the New Technologies of Instruction. New York, NY: John Wiley.
Heinich, R., Molenda, M., Russell, J.D. & Smaldino, S.E. (2004). Instructional Technology and Media for Learning – 8th Edition. New York, NY: Prentice Hall.
Hiemstra, R. & Sisco, B. (1990). Individualizing Instruction: Making Learning Personal, Empowering and Successful. San Francisco, CA: Jossey-Bass.
Hlynka, D. & Belland, J. C. (Eds. ). (1991). Paradigms Regained : The Uses of Illuminative, Semiotic, and Post-Modern Criticism as Modes Of Inquiry In Educational Technology : A Book of Readings. Englewood Cliffs, N.J: Educational Technology Publications.
Hodgson, A.M. (1974). Structural Communication in Practice. In (A.J. Romiszowski, ed.) APLET Yearbook of Educational and Instructional Technology, 1974/75. London, UK: Kogan Page.
Honebein, P. C., Duffy, T. M., & Fishman, B. J. (1993). Constructivism and the Design of Learning Environments: Context and Authentic Activities for Learning. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
Horn, R.E. et al. (1969). Information Mapping for Learning and Reference. Lexington, MS: Information Resources Inc.
Horn, R.E. (1973). Introduction to Information Mapping. Lexington, MS: Information Resources, Inc.
Horn, R.E. (1989). Mapping Hypertext. Waltham, MS: Information Mapping, Inc.
Horn, R.E. (1998). Visual Language.
Horton, W. (2000). Designing Web-based Training. New York, NY: John Wiley.
INPE. (1972). Engenharia de Sistemas: Plnrejamento e controle de projetos. Petrópolis: Editora Vozes.
Jonassen, D.H. (ed.) (1996). Handbook of Research for Educational Communications and Technology. New York, NY: Macmillan.
Jonassen, D.H. (ed.) (2004). Handbook of Research for Educational Communications and Technology – Second Edition. Mahwah, NJ: Lawrence Erblaum.
Jonassen, D.H., Hannum, W.H. & Tessmer, M. (1989). Handbook of Task Analysis Procedures. New York, NY: Praeger.
Jonassen, D.H. & Mandl, H. (eds.) (1990). Designing Hypermedia for Learning. NATO Advanced Research Workshop on Designing Hypertext/Hypermedia for Learning. New York, NY: Springer-Verlag.
Jonassen, D.H. & Grabowski, B.L. (1993). Handbook of Individual Differences, Learning, and Instruction. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum.
Jonassen, D.H., Tessmer, M. & Hannum W.H. (1999). Task Analysis Methods for Instructional Design. Mahwah, NJ: Lawrence Erblaum.
Khan, B.H. (ed.) (1997) Web-Based Instruction. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Khan, B.H. (ed.) (2001). Web-Based Training. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Khan, B.H. (2002). Aspectos Institucionais de E-Learning: a chave para gestão de projetos. RBAAD 1(2). www.abed.org.br
Kearsley, G. (ed.) (2005). Online Learning. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Keller, F.S. & Sherman, J.G. (eds.) (1974). PSI, the Keller Plan Handbook: Essays on a Personalized System of Instruction. Menlo Park, CA: Benjamin.
Kemp, J.E. (1985). The Instructional Design Process. New York, NY: Harper and Row.
Knowles, M.S. (1980). The Modern Practice of Adult Education. Chicago, IL: Follett.
Knowles, M. S. (1984). Designing and Managing Learning: From Pedagogy to Andragogy. New York, NY: Cambridge University Press..
Krathwohl, D.R., Bloom, B.S. & Masia, B.B. (1964). Taxonomy of Educational Objectives, Handbook II: Affective Domain. New York, NY: McKay.
Landa, L.N. (1974). Algorithmization in Learning and Instruction. Publicado originalmente na Russia em 1966. Tradução para inglês, 1974, por V. Bennett. Editado por F.F. Kopstein. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Landa, L.N. (1976). Instructional Regulation and Control:Cybernetics, Algorithmization and Heuristics in Education. Tradução para inglês, 1976, por S. Desch. Editado por F.F. Kopstein. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Langdon, D.G. (1973). Interactive Instructional Designs for Individualized Learning. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Lee. W.W. & Owens, D.L. (2000). Multimedia-based Instructional Design. San Francisco, CA: Jossey-Bass/Pfeiffer.
Leshin, C.B., Pollock, J. & Reigeluth, C.M. (1992). Instructional Design Strategies and Tactics.Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Lévy, P. (1993). As Tecnologias da Inteligência. O futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Editora34.
Lewis, B.A. (2002). The Effectiveness of Discussion Forums in On-line Learning. RBAAD 1(1). www.abed.org.br
Lohr, L.L. (2002). Creating Graphics for Learning and Performance: Lessons from Visual Literacy. New York, NY: Prentice Hall.
Lozanov, G. (1971). Sugestologiia. Sofia, Bulgaria: Nauka i Izkustvo.
Lucena, B. (2003). Novas Tecnologias no E-Learning: Desafios e Oportunidades para o Design. RBAAD 2(3). www.abed.org.br
Mager, R.F. (1962 / 1971 / 1972). Preparing Instructional Objectives. Belmont, CA: Fearon Publishers. Versão Brasileira #1 (1971): Objetivos para o Ensino Efetivo. Rio de Janeiro: SENAI Departamento Nacional. Versão brasileira #2 (1972): A Formulação de Objetivos de Ensino. Porto Alegre: Editora Globo.
Mager, R.F. (1968). Developing Attitude Toward Learning. Belmont, CA: Fearon-Pitman Publishers.
Mager, R.F. (1972). Goal Analysis: How to Clarify Your Goals So You Can Actually Achieve Them. Belmont, CA: Fearon Publishers.
Mager, R.F. (1973). Measuring Instructional Intent; Or, Got a Match? Belmont, CA: Fearon Publishers.
Mager, R.F. & Beach, K.H.. (1967). Developing Vocational Instruction. Belmont, CA: Fearon Publishers.
Mager, R.F. & Pipe, P. (1970). Analyzing Performance Problems; Or, You Really Oughta Wanna. Belmont, CA: Fearon Publishers
Mager, R.F. & Pipe, P. (1997). The New Mager Six-Pack: Completely Revised, New and Expanded. New York,NY: CEP Press.
Martin, B.L. & Briggs, L.J. (1986). The Affective and Cognitive Domains: Integration for Instruction and Research. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Mayer, R.E. (2001). Multimedia Learning. Cambridge, UK: Cambridge University Press.
McLuhan, M. (1964). Understanding Media: The Extensions of Man. New York, NY: McGraw Hill.
Merrill, M.D. (ed.) (1971). Instructional Design: Readings. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Merrill, M.D., Tennyson, R.D. & Posey, L.O. (1992). Teaching Concepts: an instructional design guide (Second Edition). Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Merrill, M.D. & Twitchell, D.G. (eds.) (1994). Instructional Design Theory. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Minsky, M. (1989). A Sociedade da Mente. Rio de Janeiro: Francisco Alves.
Morrison, G.R., Ross, S.M.& Kemp, J.E. (2001). Designing Effective Instruction (Third Edition). New York, NY: John Wiley and Sons.
Nelson, H.G. & Stolterman, E. (2003). The Design Way: Intentional Change in an Unpredictable World -- Foundations and Fundamentals of Design Practice. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Noronha, R.V. & Fernandes, C.T. (2003). Modelo para estruturar e Gerenciar a Comunicação de Aprendizes durante as atividades de Resolução de Problemas em Ambientes de Aprendizagem “OnLine”. RBAAD 2(3). www.abed.org.br
Oliveira, J.B.A. (1973). Tecnologia Educacional: Teorias de Instrução. Petrópolis: Editora Vozes.
Oliveira, J.B.A. (1974). Tecnologia Instrucional: um Enfoque Sistêmico. São Paulo: Editora Pioneira.
Oliveira, J.B.A. & Chadwick, C. (2001). Aprender e Ensinar. São Paulo: Global Editora e Distribuidora.
Oliveira, M.A.G. (1977). Análise e Solução de Problemas de Desempenho na Empresa (o método ASPD). São Paulo: Editora Atlas.
O’Toole, I. (1993). Instructional Design for Multimedia. London, UK: AV Consultants.
Papert, S. (1985). Logo, Computadores e Educação .São Paulo: Brasiliense.
Papert, S. (1993 / 1994). The Children's Machine. New York: Basic Books. Versão brasileira: A Máquina das Crianças. Repensando a Escola na Era da Infomática. Porto Alegre: Artes Médicas.
Pask, G. (1976). Conversation Theory: Applications in Education and Epistemology. New York, NY: Elsevier.
Perkins, D. (1986). Knowledge as Design. Hillsdale, NJ: Lawrence Erlbaum Associates.
Piskurich, G.M. (2000). Rapid Instructional Design: Learning ID Fast and Right. San Francisco, CA: Jossey-Bass / Pfeiffer.
Pfromm Netto, S. (2003). Mídia Educativa, Treinamento e Educação a Distância: Quase um manifesto. RBAAD 2(3). www.abed.org.br
Portugal, C. (2002). Educação a Distância: O Design Gráfico como agente do “diálogo” mediado pelas interfaces computacionais. RBAAD 1(2). www.abed.org.br
Portugal, C. (2005). Hipertexto como instrumento para apresentação de informações em ambiente de aprendizado mediado pela internet. RBAAD 3(1). www.abed.org.br
Preece, J., Rogers, Y. & Sharp, H. (2002). Interaction Design. New York, NY: John Wiley.
Prensky, M. (2002). Digital Game-Based Learning. An e-Book (PDF file for download). New York, NY: McGraw Hill
Reeves, T.C. & Hedberg, J.G. (2003). Interactive Learning Systems Evaluation. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Reigeluth, C.M. (ed.) (1983).Instructional-Design Theories and Models: An Overview of their Current Status. Hillsdale, NJ: Lawrence Erblaum.
Reigeluth, C.M. (ed.) (1987). Instructional Theories in Action: Lessons Illustrating Selected Theories and Models. Hillsdale, NJ: Lawrence Erblaum.
Reigeluth, C.M. (ed) (1999). Instructional-Design Theories and Models (Volume II): A New Paradigm of Instructional Theory. Mahwah, NJ: Lawrence Erblaum.
Reigeluth, C.M. & Garfinkle, R.J. (1994). Systemic Change in Education. Englewood Cliffs, NJ; Educational Technology Publications.
Reiser, R.A. & Gagné, R.M. (1983). Selecting Media for Instruction. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Reiser, R.A. & Dempsey, J.V. (eds.) (2001). Trends and Issues in Instructional Design and Technology. New York, NY: Prentice Hall.
Richey, R.C. (1986). The Theoretical and Conceptual Bases of Instructional Design. London, UK: Kogan Page.
Richey, R.C. (1992). Designing Instruction for the Adult Learner: Systemic Training Theory and Practice. London, UK: Kogan Page.
Richey, R.C., Fields, D.C., Foxon, M., Roberts, R.C., Spannus, T. & Spector, J.M. (2001). Instructional Design Competencies and Standards. International Board of Standards for Training, Performance and Instruction (IBSTPI). Syracuse University, NY: ERIC Clearnighouse on Information and Technology.
Rodriguez, M.I. (2005). Teoria x EAD x Tempos Velozes. RBAAD 3(1). www.abed.org.br
Rogoff, B. (1991). Cognitive Apprenticeship. Cambridge: Cambridge University Press.
Romiszowski, A.J. (1967). Selection and Use of Teaching Aids. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (ed.) (1970). A Systems Approach to Education and Training. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (1974). Selection and Use of Instructional Media: A Systems Approach. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (1981). Designing Instructional Systems: Decision Making in Course Planning and Curriculum Design. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (1984). Producing Instructional Systems: Lesson Planning for Individualized and Group Learning Activities. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (1986). Developing Auto-Instructional materials: From Programmed Texts to CAL and Interactive Video. London, UK: Kogan Page.
Romiszowski, A.J. (2003). The Future of e-Learning as an Educational Innovation: Factors influencing project success and failure. RBAAD 2(2). www.abed.org.br
Romiszowski, H.P. (1990). Um Estudo sobre a Individualização no Treinamento de Recursos Humanos. Rio de Janeiro, Brasil: SENAI Nacional, Coleção Albano Franco.
Romiszowski, H.P. (2004). Avaliação no Design Instrucional e Qualidade da Educação a Distância: qual a relação? RBAAD 2(4). www.abed.org.br
Rosenberg, M.J. (2000). E-Learning: Strategies for Delivering Knowledge in the Digital Age. New York, NY: McGraw Hill.
Rossett, A. (1987). Training Needs Assessment. Englewood Cliffs, NJ; Educational Technology Publications.
Rossett, A. (1999). First Things Fast: A Handbook for Performance Analysis. San Francisco, CA: Jossey-Bass / Pfeiffer.
Rossett, A. & Gautier-Downes, J. (1991). A Handbook of Job Aids. San Diego, CA: Pfeiffer.
Rothwell, W.J. & Kazanas, H.C. (1992). Mastering the Instructional Design Process: A Systematic Approach. San Francisco, CA: Jossey-Bass.
Salisbury, D.F. (1996). Five Technologies for Educational Change: Systems Thinking, Systems Design, Quality Science, Change Management, Instructional Technology. Englewood Cliffs, NJ; Educational Technology Publications.
Santos, A.I. (2002). Web-based Adults’ Courses: Searching for the Right Pedagogy. RBAAD 1(1). www.abed.org.br
Schank, R.C. (2002). Designing World-Class E-Learning. New York, NY: McGraw Hill.
Schön, D.A. (1983). The Reflective Practitioner. New York, NY: Basic Books.
Schön, D.A. (1987). Educating the Reflective Practitioner: Toward a New Design for Teaching and Learning in the Professions. San Francisco,CA: Jossey-Bass.
Schwier, R.A. & Misanchuk, E.R. (1993). Interactive Multimedia Instruction. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Seels, B. (ed.) (1995). Instructional Design Fundamentals: A Reconsideration. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Seels, B. & Richey, R. C. (1994). Instructional Technology: The Definition and Domains of The Field. Washington, DC: Association for Educational Communications and Technology.
Seels, B. & Glasgow, Z. (1998). Making Instructional Design Decisions. Columbus, OH: Merrill.
Senge, P. (1990) The Fifth Discipline. New York, NY: Doubleday.
Seymour, W.D. (1954). Industrial training for Manual Operations. London, UK: Pitman.
Seymour, W.D. (1966). Industrial Skills. London, UK: Pitman.
Seymour, W.D. (1968). Skills Analysis Training. London, UK: Pitman.
Skinner, B.F. (1954). The Science of learning and the Art of Teaching. Harvard Educational Review, #24.
Skinner, B.F. (1968). The Technology of Teaching. New York, NY: Appleton Century Crofts.
Sleeman, D. & Brown, J.S. (1982). Intelligent Tutoring Systems. New York, NY: Academic Press.
Spiro, R. et al. (1988). Cognitive Flexibility Theory: Advanced Knowledge Acquisition in Illstructured Domains. Hillsdale, NJ: Lawrence Erblaum.
Spector, J.M., Polson, M.C. & Muraida, D.J. (eds.) (1993). Automating Instructional Design: Concepts and Issues. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Stefanelli, E.J. (2003). As Linguagens de Interação Pedagógica: reflexões sobre “Design” – gráfico e instrucional – como agentes de “diálogo”. RBAAD 2(2). www.abed.org.br
Stevens, G.H. & Stevens, E.F. (1995). Designing Electronic Performance Support Tools: Improving Workplace performance with Hypertext, Hypermedia and Multimedia. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Stolovitch, H.D. & Keeps, E.J. (1992). Handbook of Human Performance Technology: A Comprehensive Guide for Analyzing and Solving Performance Problems in Organizations. San Francisco, CA: Jossey-Bass.
Suchman, L. (1987). Plans and Situated Actions. New York, NY: Cambridge University Press.
Tessmer, M. & Richey, R.C. (1997). The Role of Context in Learning and Instructional Design. Educational Technology Research and Development 45/2 (85-115).
TTS. (2002). “Ajuda de Trabalho”: conceito; uso; design. (Ajuda de Trabalho TTS, #1). RBAAD 1(2). www.abed.org.br
TTS. (2002). Um Pequeno “Atlas” de “Mapas”sobre “Mapeamento de Informações”. (Ajuda de Trabalho TTS, #2). RBAAD 1(2). www.abed.org.br
TTS. (2003). Design e Desenvolvimento Instrucional: um modelo sistêmico em quatro níveis. (Ajuda de Trabalho TTS, #3). RBAAD 2(1). www.abed.org.br
TTS. (2003). Comunicação Estrutural: uma introdução. (Ajuda de Trabalho TTS, #4). RBAAD 2(3). www.abed.org.br
TTS. (2004). Técnicas de Avaliação do Desempenho do Aluno. (Ajuda de Trabalho TTS, #6). RBAAD 2(4). www.abed.org.br
TTS. (2005). Texto Instrucional sobre o Design de Texto Instrucional. (Ajuda de Trabalho TTS, #7). RBAAD 3(1). www.abed.org.br
Tufte, E.R. (1990 ). Envisioning Information. New York, NY: Graphics Press.
UFRGS, Laboratório de Ensino Superior, Faculdade Educação (1978). Planejamento e Organização de Ensino. Porto Alegre: Editora Globo.
UNESCO (1975). A Systems Approach to Teaching and Learning Procedures: A Guide for Educators in Developing Countries. Paris: UNESCO Press.
UNESCO (1976/ versão portuguesa, 1980). O Educador e a Abordagem Sistêmica. Lisboa: Editorial Estampa.
Villalba, C. (2004). Structural Communication and Web Based Instruction. RBAAD 2(4). www.abed.org.br
Vygotzky, L. (1987). Mind in Society. Cambridge, MA: Harvard University Press.
West, C.K., Farmer, J.A. & Wolff, P.H. (1991). Instructional Design: Implications from Cognitive Science. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.
Wiggins, G. & McTighe, J. (1998). Understanding by Design. Columbus, OH: Merrill Education / Prentice Hall.
Winograd, T. & Flores, F. (1986). Understanding Computers And Cognition: A New Foundation for Design. Norwood, New Jersey: Ablex Publishing Corporation.
Wiley, D.A. (ed.) (2002) The Instructional Use of Learning Objects. Agency for Instructional Technology (AIT) / Association for Educational Communication and Technology (AECT).
Wilson, B.G. (ed.) (1996). Constructivist Learning Environments: Case Studies in Instructional Design. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Zeitlin, N. & Goldberg, A.L. (1970). Structural Communication: An Interactive System for Teaching Understanding. Englewood Cliffs, NJ: Educational Technology Publications.
Zemke, R., & Kramlinger, T. (1982). Figuring Things Out: A Trainer's Guide to Needs and Task Analysis. Reading, MA: Addison-Wesley.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todos os artigos publicados na Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância (RBAAD) recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da RBAAD como a editora original do artigo.